MAIS UM FIASCO, DE MUITOS QUE VIRÃO
Ontem a noite, um pequeno grupo
de pessoas se aglomerava entre uma das faixas da rua e a calçada de um imóvel
onde se instalou sabe-se lá o que dos DEMos em Belo Jardim. Foi mais um grande
fiasco dos arrogantes que pensam mandar na vontade do povo.
Alguém lembra daquele outro
fiasco, na quadra do Diocesano, no qual se falava em “encontro regional do DEM”,
“posse da direção”, e “lançamento de candidatura”? Acreditamos que, por falta
de povo, nada aconteceu:
1- Encontro Regional não foi, já
que de fora só vieram mesmo os donos do DEM, que nasceram, cresceram e viveram
em Recife a vida inteira;
2- Posse de nova direção não foi,
pois no TSE o presidente do partido continua sendo o super-hiper-ultra popular
prefeito que marcou;
3- Lançamento de candidatura
também não foi, pois ainda não era tempo.
Então, o que foi?
Foi apenas mais um patético
momento de um grupo político que agoniza em seu próprio vômito, tendo que
engolir toda a soberba com a qual tratou e vem tratando as pessoas que antes
eram seus eleitores, e hoje são tratados como meros empregados devedores de
favores; tendo que digerir a repugnância com a qual o povo os têm recebido nos
quatro cantos da cidade; tendo que colher o que plantaram nos últimos 3 anos,
quando a cidade bradava contra uma administração minúscula, mas seus líderes se
embriagavam em whisky e mentiras, fechando os olhos aos desmandos do prefeito e
seu grupo.
Ontem, apesar de toda a pressão
feita nos últimos dias para que os servidores contratados e comissionados
comparecessem em massa ao evento de ‘sabe-se lá o que’ (falava-se em ‘inauguração
de comitê’, ou de ‘diretório’), o comparecimento foi pífio. Talvez por conta da
chuva rala que a toda hora ameaçava cair; talvez pela dignidade que ainda há
naqueles que sabem que seus salários são pagos pelo povo, e que só o recebem
por conta do trabalho que desempenham.
A pressão que vêm sofrendo só
contribuirá para dirigirem-se às urnas com mais vontade de dar a resposta que os
atuais mandatários merecem: FORA.
Senhores mandões, senhoras
mandonas, sabem aqueles momentos nos quais vocês dizem aos contratados “quem não
comparecer está na rua”, ou, ainda, referindo-se às reclamações sobre salários
atrasados, que “quem não estiver satisfeito, saia, que gente não falta para a
vaga”?
Pois, estejam certos, a resposta
silenciosa aos senhores e às senhoras será dada ali, quando o funcionário, seus
parentes, seus amigos, e todos os que têm conhecimento dessas humilhações, estiverem
frente a frente com a urna. Vocês saberão o quanto eles estão satisfeitos a
vossa bondade. O fim disso tudo se aproxima.

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